O CANTO DA SEREIA

Na teoria e de forma suscinta o socialismo é uma ideologia política pautada na propriedade social e na distribuição da riqueza produzida pela sociedade de maneira igualitária, opondo-se à propriedade privada. Essa ideologia tem como base a coletividade. Em tese um governo com “democracia participativa”.

É comum dizer que o socialismo é a porta de entrada para o comunismo, que é um sistema ideológico muito parecido, estruturado na ideia do igualitarismo, na propriedade comum e dos meios de produção sem distinção de classes, nesse caso um governo central detém todos as propriedade e meios de produção, que seria, em tese, dividido para todos.

De fato, a diferença é sutil e filosófica, enquanto que o socialismo admite propriedade coletivas ou privadas o comunismo radicaliza e toma para si todas as propriedade e meios de produção.

O fato é que essas ideologias não são bem sucedidas, faliram em todos os casos em que foram aplicadas.

Onde se diz que a esquerda, socialista ou comunista, está indo com algum grau de acerto como Bulgária, Croácia, Finlândia, Franca ou outro qualquer regime de esquerda europeu, e até mesmo na Rússia ou na china, tem na verdade algumas políticas protecionistas e alguns programas socias, mas sobretudo uma economia de mercado, que dá a esses governos o folego necessário para melhorar seus índices de desenvolvimento e qualidade de vida. Além de uma cultura econômica embasada na poupança, no respeito as propriedades, públicas e privadas, nas indústrias e nos serviços, esses mercados praticam o livre comercio e fazem “eleições” regulares, o que caracteriza as citadas “democracias participativas”. Isso, é, sem dúvida, economia de mercado baseada na produção de riqueza com iniciativa privada, provada e aprovada.

Já na América Latina os exemplos são de regimes mais fechados, mais a esquerda e por isso mesmo mais próximos do comunismo. Aqui, nessa América, no nosso quintal, não é difícil compreender por que somos um  continente com muitas dificuldades, tais como subdesenvolvimento, violência desenfreada, baixa escolaridade, pouca ou nenhuma oportunidade de melhoria na qualidade de vida, economia em decadência ou já em estado falimentar, guerra civil e mais outras tantas mazelas causadas por desgovernos, ou ditaduras, de esquerda que infelicitaram os povos que inadvertidamente deram ouvidos ao “canto da sereia”, clamando pelas benesses prometidas pelas ideologias socialistas e comunistas.

Países outrora ricos, com economia forte e comercio pujante, como cuba, Venezuela e a própria Argentina, para ficar apenas nesses exemplos, assistiram sua derrocada, seu empobrecimento e todos o malefícios que isso traz, sendo um dos principais a miséria distribuída igualmente para o povo, e os recursos vindos das insuportáveis arrecadações sobre a pequena geração de riqueza, que insiste em permanecer ativa, ir para o bolso do comando das ditaduras ou dos partidos comandantes.

Mesmo que tardiamente a Argentina acorda e envereda pelo caminho do retorno ao trabalho, da produção, da geração de emprego, da melhoria das condições e da qualidade da vida dos argentinos.

Penso que esse retorno do governo Milei ao caminho do progresso, da permissão para que a iniciativa privada volte a produzir a riqueza que irá redimir, que irá gerar emprego e restituir a dignidade ao povo argentino possa, também, acordar os brasileiros, alumiar nosso caminho para essa necessária volta aos trilhos da ordem e do progresso.

Texto – Jorge Barbosa

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POSTS RELACIONADOS