Uma questão de saúde pública, a doença celíaca, uma reação imunológica à ingestão de glúten, proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio, foi pauta de discussão pública. A condição, que pode causar diversos outros problemas, como osteoporose e anemia, foi debatida em audiência realizada nesta segunda-feira (11), na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe).

A reunião foi promovida pela Comissão de Saúde, que tem, como um dos seus membros titulares, o deputado estadual Gilmar Júnior (PV). O parlamentar, que é enfermeiro, demonstrou proximidade com a questão e chamou à responsabilidade a gestão pública.

“O governo do estado deveria investir na pesquisa dos biomarcadores. Isso faria com que a gente tivesse uma economia de gastos públicos. Precisamos avaliar também como está a fiscalização dos alimentos declarados sem glúten e garantir que não haja contaminação cruzada. Essas e outras tantas ações não podem ser consideradas luxo, mas essenciais para a vida desses pacientes”, afirmou o deputado.

Outro ponto levantado por Gilmar Júnior foi a necessidade de atentar para a saúde mental: “Precisamos garantir uma política de saúde mental, pois essa é uma condição que mexe muito com a cabeça dos celíacos, da criança a idoso. Precisamos também lutar para que essas pessoas não sejam discriminadas e para que possam ter vida social, nos mais diversos ambientes”.