Na segunda medição de junho, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC-S, da Fundação Getúlio Vargas, avançou 0,57 por cento.
Os alimentos, que pesam bastante no orçamento das famílias, mais uma vez foram os vilões.
Eles subiram em média 1,14 por cento, puxados, principalmente, pela batata, que ficou 25 por cento mais cara.
Foi o item que mais puxou o custo de vida do brasileiro pra cima.
As chuvas em importantes regiões produtoras travaram a colheita e fizeram a oferta de batata cair, nos supermercados.
Destaque negativo, ainda, para o leite, com alta de oito por cento. Nesse caso, também pesam problemas climáticos, além do corte de investimentos na pecuária leiteira, por exemplo.
Nesta época, é comum a falta de chuva secar os pastos, o que prejudica a alimentação do rebanho e a produção das vacas.
A lista com os itens que mais puxaram o custo de vida do brasileiro pra cima ainda tem: aluguel, gasolina e conta de água.
Quando se analisa os grupos de despesas, vestuário foi o único que registrou preços menores.
Em todos os outros, os produtos e serviços ficaram mais caros.
Casos de: transportes, habitação, educação, comunicação, saúde e despesas diversas.