CHEIAS DO RECIFE

Recife teve pelo menos duas grandes cheias, a pior delas aconteceu em julho de 1975, quando toda a cidade foi atingida de forma terrível, gerando grande destruição causando um momento difícil para o estado.
No governo estava o governador biônico José Francisco de Moura Cavalcante indicado pelo presidente Ernesto Geisel, que ligou para o governador e perguntou como estava a situação e o governador pediu para ele vir e ver a situação.
No outro dia o Presidente estava no Recife, acompanhado de ministros e o presidente da caixa econômica Gil Macieira. Do Palácio das Princesas, saiu para ver os estragos na cidade em um caminhão do Exército Brasileiro, que o levou ao bairro de Caxangá na Escola Padre Deon, que foi duramente atingida pelas águas. O Presidente ficou impressionado com a sua situação e voltou ao Palácio, tomou um banho e entrou em uma reunião com o governador, os secretários Gustavo Krause, Joaquim Francisco, Luís Otávio Cavalcante e Erasmo Almeida, onde perguntou se haveria alguma solução para os problemas das cheias do Recife, e prontamente o secretário Erasmo Almeida disse que era necessário aumentar a calha do Rio Capibaribe, retirando casas que obstruíam a passagem das águas, transferir a população e construir três barragens que ficariam encarregadas de segurar o excesso de águas das chuvas. O presidente perguntou quando tudo ficaria pronto e disseram que em três anos, e na hora ele aprovou e autorizou a execução do projeto com financiamento da Caixa Econômica Federal.
Quem lembrou toda está história, foram Gustavo Krause na época Secretário da Fazenda e Luís Otávio, Secretário de planejamento.
Três anos depois, o Presidente estava em Pernambuco para inaugurar as obras.

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