Cinco anos depois da última apresentação, o Grial está de volta aos palcos com a encenação de Uma Mulher Vestida de Sol, uma história de amor inspirada na obra homônima de Ariano Suassuna.
“O retorno inaugura a quarta fase do grupo. As três primeiras estão contadas no livro Poeira, Sagrado e Festa – 25 anos do Grial, que lancei ano passado. O que temos de mais novo, agora, são os encontros da dança armorial com a poesia e musicalidade do Sertão do Pajeú”, revela Maria Paula Costa Rêgo, coreógrafa do Grial.
A nova fase traduz o interesse artístico de expandir os horizontes do grupo para além da dança: canto, música, poesia e teatro. A novidade também está na transversalidade da criação coreográfica: Uma Mulher Vestida de Sol é encenada por quatro intérpretes criadores. As músicas são originais e dois dos intérpretes são estreantes: Miguel Marinho, instrumentista e compositor da tradicional família sertaneja, e a cantora Bruna Alves. Aldene Nascimento e Emerson Dias são veteranos dançarinos do Grial.
Criado por Ariano e Maria Paula em 1997, o grupo já conquistou diversas premiações nacionais, regionais e estaduais e agora retorna à cena cheio de energia.
“Quem conhece o Grial vai se surpreender e quem ainda não assistiu a nenhum de nossos espetáculos terá prazer de ser levado poeticamente longe a partir das nossas tradições populares. A magia e o encantamento estão garantidos!”, assegura a coreógrafa.